Sistema de Comércio de Emissões da UE (EU ETS)
O Sistema de Comércio de Emissões da UE foi explicado.
O sistema de comércio de emissões da UE (EU ETS) é uma pedra angular da política da UE para combater as alterações climáticas e o seu instrumento fundamental para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa de forma rentável. É o primeiro grande mercado de carbono do mundo e continua sendo o maior deles.
opera em 31 países (todos os 28 países da UE mais a Islândia, Liechtenstein e Noruega) limita as emissões de mais de 11.000 instalações que utilizam energia pesada (centrais elétricas e plantas industriais) e companhias aéreas que operam entre esses países cobrem cerca de 45% das emissões de gases com efeito de estufa da UE emissões.
Para uma visão geral detalhada, consulte:
Um sistema 'cap and trade'.
O EU ETS trabalha no princípio do limite e comércio.
Um limite é definido na quantidade total de certos gases de efeito estufa que podem ser emitidos pelas instalações cobertas pelo sistema. O limite é reduzido ao longo do tempo para que as emissões totais caiam.
Dentro do limite, as empresas recebem ou compram licenças de emissão que podem negociar umas com as outras conforme necessário. Eles também podem comprar quantidades limitadas de créditos internacionais de projetos de redução de emissões em todo o mundo. O limite do número total de permissões disponíveis garante que elas tenham um valor.
Após cada ano, uma empresa deve entregar licenças suficientes para cobrir todas as suas emissões, caso contrário, multas pesadas são impostas. Se uma empresa reduz suas emissões, ela pode manter as licenças de reposição para cobrir suas necessidades futuras ou então vendê-las para outra empresa que não possui licenças.
O comércio traz flexibilidade que garante que as emissões sejam cortadas onde custa menos. Um preço robusto de carbono também promove investimentos em tecnologias limpas e de baixo carbono.
Principais características da fase 3 (2013-2020)
O EU ETS está agora em sua terceira fase - significativamente diferente das fases 1 e 2.
As principais mudanças são:
Aplica-se um único limite de emissões à escala da UE em vez do anterior sistema de limites nacionais O leilão é o método predefinido para atribuição de licenças (em vez de atribuição gratuita) e as regras de atribuição harmonizadas aplicam-se às licenças ainda gratuitas. os gases incluíram 300 milhões de licenças reservadas na New Entrants Reserve para financiar a implantação de tecnologias inovadoras de energia renovável e captura e armazenamento de carbono por meio do programa NER 300.
Setores e gases cobertos.
O sistema abrange os seguintes setores e gases com foco nas emissões que podem ser medidas, reportadas e verificadas com um alto nível de precisão:
dióxido de carbono (CO 2) da geração de energia e calor - setores intensivos em energia, incluindo refinarias de petróleo, siderúrgicas e produção de ferro, alumínio, metais, cimento, cal, vidro, cerâmica, polpa, papel, papelão, ácidos e produtos químicos orgânicos a granel Óxido nitroso de aviação comercial (N2O) da produção de ácidos nítrico, adípico e glioxílico e de perfluorocarbonetos de glioxal (PFCs) provenientes da produção de alumínio.
A participação no EU ETS é obrigatória para empresas nestes setores, mas.
Em alguns setores, apenas plantas acima de um certo tamanho são incluídas. Algumas pequenas instalações podem ser excluídas se os governos implementarem medidas fiscais ou outras medidas que reduzirão suas emissões em um valor equivalente no setor de aviação. Até 2016, o EU ETS se aplica apenas a vôos entre aeroportos situados no Espaço Económico Europeu (EEE).
Entregando reduções de emissões.
O EU ETS provou que colocar um preço no carbono e comercializá-lo pode funcionar. As emissões das instalações do regime estão a diminuir como previsto - cerca de 5% em comparação com o início da fase 3 (2013) (ver dados de 2015).
Em 2020, as emissões dos setores abrangidos pelo sistema serão 21% menores do que em 2005.
Desenvolvendo o mercado de carbono.
Criado em 2005, o EU ETS é o primeiro e maior sistema internacional de comércio de emissões do mundo, respondendo por mais de três quartos do comércio internacional de carbono.
O EU ETS também está inspirando o desenvolvimento do comércio de emissões em outros países e regiões. A UE pretende ligar o EU ETS a outros sistemas compatíveis.
Legislação principal do EU ETS.
30/04/2014 - Versão consolidada da Directiva 2003/87 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa à criação de um regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade e que altera a Directiva 96/61 / CE do Conselho 23/04/2009 - Diretiva 2009/29 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 2003/87 / CE no sentido de melhorar e tornar extensivo o regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa da Comunidade 19/11/2008 - Diretiva 2008/101 / CE do o Parlamento Europeu e o Conselho que altera a Directiva 2003/87 / CE de modo a incluir as actividades da aviação no regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade 27/10/2004 - Directiva 2004/101 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho o Conselho que altera a Directiva 2003/87 / CE, relativa à criação de um regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade, no âmbito dos mecanismos de projecto do Protocolo de Quioto 13/10/2003 - Directiva 2003/87 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho ncil que estabelece um regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade e altera a Directiva 96/61 / CE do Conselho.
Relatórios do mercado de carbono.
23/11/2017 - COM (2017) 693 - Relatório sobre o funcionamento do mercado europeu do carbono 01/02/2017 - COM (2017) 48 - Relatório sobre o funcionamento do mercado europeu do carbono 18/11/2015 - COM ( 2015) 576 - Relatório sobre o funcionamento do mercado europeu do carbono 14/11/2012 - COM (2012) 652 - A situação do mercado europeu do carbono em 2012.
Revisão do EU ETS para a fase 3.
04/02/2011 - Conclusões do Conselho Europeu de 4 de fevereiro de 2011 (ver conclusões 23 e 24) 18/03/2010 - Orientações sobre a interpretação do anexo I da Diretiva RCLE-UE (excluindo atividades de aviação) 18/03/2010 - Orientação documento para identificação dos geradores de electricidade 06/04/2009 - Comunicado de imprensa do Conselho sobre a adopção do pacote clima-energia 12/12/2008 - Conclusões da Presidência do Conselho Europeu (11 e 12 de Dezembro de 2008) 12/12/2008 - Conselho Europeu Declaração sobre a utilização das receitas dos leilões 23/01/2008 - Proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Directiva 2003/87 / CE de modo a melhorar e alargar o sistema de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa da Comunidade 23 / 01/2008 - Documento de trabalho da Comissão - Documento de acompanhamento da proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Directiva 2003/87 / CE no sentido de melhorar e alargar o sistema de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa - Avaliação de impacto.
Implementação.
04/07/2013 - Projecto de Regulamento Alterado relativo à determinação dos direitos creditórios internacionais 05/06/2013 - Projecto de Regulamento sobre a determinação dos direitos creditórios internacionais 05/05/2013 Regulamento (UE) n. º 389/2013 da Comissão, de 2 de maio de 2013, que cria um Registo da União nos termos do à Diretiva 2003/87 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho, Decisões n. º 280/2004 / CE e n. º 406/2009 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e que revoga os Regulamentos (UE) n. º 920/2010 da Comissão e N. ° 1193/2011 Texto relevante para efeitos do EEE 18/11/2011 - Regulamento da Comissão que estabelece um Registo da União para o período de comércio com início em 1 de janeiro de 2013 e os períodos de comércio subsequentes do regime de comércio de emissões da União nos termos da Diretiva 2003/87 / CE Parlamento Europeu e do Conselho e Decisão 280/2004 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e que altera os Regulamentos (CE) n. º 2216/2004 e (UE) n. º 920/2010 - ainda não publicados no Jornal Oficial 07 / 10/2010 - Regulamento da Comissão (UE) no 920/2010 relativa a um sistema de registos normalizado e protegido, em conformidade com a Directiva 2003/87 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e a Decisão no 280/2004 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho - versão não incluindo as alterações introduzidas pelo Regulamento de 18 de novembro de 2011 08/10/2008 - Regulamento (CE) n. o 994/2008 da Comissão relativo a um sistema de registos normalizado e protegido, nos termos da Diretiva 2003/87 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e Decisão n. º 280/2004 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho - versão aplicável até 31 de Dezembro de 2011 26/10/2007 - Decisão Misto do Comité Misto do EEE n. º 146/2007, que liga o RCLE-UE à Noruega, à Islândia e ao Liechtenstein 13/11 / 2006 - Decisão 2006/780 / CE da Comissão, relativa à redução da duplicação das emissões de gases com efeito de estufa no âmbito do regime comunitário de comércio de licenças de emissão no âmbito do Protocolo de Quioto, nos termos da Directiva 2003/87 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho (n sob nº de documento C (2006) 5362) 21/12/2004 - Versão consolidada do Regulamento (CE) nº 2216/2004 da Comissão para um sistema de registos normalizado e protegido, com a redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) nº 916/2007 da Comissão, de 31 de Julho 2007, Regulamento (CE) n. o 994/2008 da Comissão, de 8 de Outubro de 2008, e Regulamento (UE) n. o 920/2010 da Comissão, de 7 de Outubro de 2010 - versão sem alterações introduzidas pelo Regulamento de 18 de Novembro de 2011.
Aplicação do IVA.
História da Legislação da Directiva 2003/87 / CE.
Trabalhar antes da proposta da Comissão.
08/02/2000 - COM (2000) 87 - Livro Verde sobre comércio de emissões de gases com efeito de estufa na União Europeia Mandato e resultados do Grupo de Trabalho 1 da ECCP: Mecanismos flexíveis 04/09/2001 - Resumo Resumido do Presidente da reunião de consulta das partes interessadas (com a indústria ONG ambientais e ambientais 19/05/1999 - COM (1999) 230 - Preparativos para a implementação do Protocolo de Quioto 03/06/1998 - COM (1998) 353 - Alterações climáticas - Rumo a uma estratégia pós-Quioto da UE Âmbito do RCLE UE : 07/2007 - Pequenas Instalações dentro do Sistema de Comércio de Emissões da UE 10/2006 - Inclusão de atividades e gases adicionais no Sistema de Comércio de Emissões da UE Maior harmonização e maior previsibilidade: 12/2006 - A abordagem para novos entrantes e encerramentos 10/2006 - Leilão de licenças de emissão de CO2 na EU ETS 10/2006 - Harmonização de metodologias de alocação 12/2006 - Relatório sobre a competitividade internacional Grupo de trabalho da ECCP sobre o comércio de emissões na revisão do EU ETS 15/06/2007 - Relatório final da 4ª reunião Ligação em Sistemas de Comércio de Emissões em Terceiros Países 22/05/2007 - Relatório final da 3ª reunião sobre Harmonização Adicional e Previsibilidade Aumentada 26/04/2007 - Relatório Final da 2ª reunião sobre Cumprimento e Execução Robusta 09/03/2007 - Relatório final da primeira reunião sobre o âmbito da directiva.
Proposta da Comissão de Outubro de 2001.
22/01/2002 - Não-documento sobre sinergias entre a proposta de comércio de emissões da CE (COM (2001) 581) e a Directiva IPPC 23/10/2001 - COM (2001) 581 - Proposta de directiva-quadro relativa ao comércio de emissões de gases com efeito de estufa na Comunidade Europeia.
Reacção da Comissão à leitura da proposta no Conselho e no Parlamento (incluindo a posição comum do Conselho)
18/07/2003 - COM (2003) 463 - Parecer da Comissão sobre as alterações do Parlamento Europeu à posição comum do Conselho respeitante à proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho 20/06/2003 - COM (2003) 364 - Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu relativa à posição comum do Conselho sobre a adopção de uma directiva que estabelece um regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade e altera a Directiva 96/61 / CE 18/03/2003 - Posição Comum ) 28.2003 - Posição Comum do Conselho sobre a adopção de uma directiva que estabelece um regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade e altera a Directiva 96/61 / CE do Conselho 27/11/2002 - COM (2002) 680 - Proposta alterada de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade e altera a Directiva 96/61 / CE do Conselho.
Abra todas as perguntas.
Perguntas e Respostas sobre o Sistema de Comércio de Emissões da UE revisado (dezembro de 2008)
Qual é o objetivo do comércio de emissões?
O objetivo do Sistema de Comércio de Emissões da UE (EU ETS) é ajudar os Estados Membros da UE a cumprir seus compromissos de limitar ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa de maneira econômica. Permitir que as empresas participantes comprem ou vendam licenças de emissão significa que os cortes de emissões podem ser alcançados pelo menos pelo custo.
O EU ETS é a pedra angular da estratégia da UE para combater as alterações climáticas. É o primeiro sistema internacional de comércio de emissões de CO 2 no mundo e está em funcionamento desde 2005. A partir de 1 de Janeiro de 2008, aplica-se não só aos 27 Estados-Membros da UE, mas também aos outros três membros do Espaço Económico Europeu. - Noruega, Islândia e Liechtenstein. Actualmente, abrange mais de 10 000 instalações nos sectores da energia e industrial, que são colectivamente responsáveis por quase metade das emissões de CO 2 da UE e por 40% das suas emissões totais de gases com efeito de estufa. Uma emenda à Diretiva EU ETS, acordada em julho de 2008, trará o setor da aviação para o sistema a partir de 2012.
Como funciona o comércio de emissões?
O EU ETS é um sistema de limite e comércio, ou seja, ele limita o nível geral de emissões permitidas, mas, dentro desse limite, permite que os participantes do sistema comprem e vendam licenças conforme necessário. Essas permissões são a "moeda" de negociação comum no coração do sistema. Uma licença concede ao titular o direito de emitir uma tonelada de CO 2 ou a quantidade equivalente de outro gás com efeito de estufa. O teto do número total de permissões cria escassez no mercado.
No primeiro e segundo período de comércio no âmbito do regime, os Estados-Membros tiveram de elaborar planos nacionais de atribuição (NAP) que determinam o nível total de emissões de ETS e o número de licenças de emissão que cada instalação recebe no seu país. No final de cada ano, as instalações devem devolver licenças equivalentes às suas emissões. As empresas que mantêm suas emissões abaixo do nível de suas permissões podem vender seus excedentes de licenças. Aqueles que enfrentam dificuldades em manter suas emissões alinhadas com seus subsídios têm uma escolha entre tomar medidas para reduzir suas próprias emissões - como investir em tecnologia mais eficiente ou usar fontes de energia menos intensivas em carbono - ou comprar as permissões extras necessárias no mercado. , Ou uma combinação de ambos. Tais escolhas são provavelmente determinadas por custos relativos. Dessa forma, as emissões são reduzidas onde quer que seja mais econômico fazê-lo.
Há quanto tempo o EU ETS está operando?
O EU ETS foi lançado em 1 de janeiro de 2005. O primeiro período de comércio durou três anos até o final de 2007 e foi uma fase de 'aprender fazendo' para se preparar para o segundo período de comércio crucial. O segundo período de comércio teve início em 1 de janeiro de 2008 e dura cinco anos até o final de 2012. A importância do segundo período de comércio decorre do fato de coincidir com o primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto, durante o qual a UE e outras os países industrializados devem cumprir suas metas para limitar ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Para o segundo período de comércio, as emissões do RCLE-UE foram limitadas em cerca de 6,5% abaixo dos níveis de 2005 para ajudar a garantir que a UE como um todo, e os Estados-Membros individualmente, cumpram os seus compromissos de Quioto.
Quais são as principais lições aprendidas com a experiência até agora?
O EU ETS colocou um preço no carbono e provou que o comércio de emissões de gases de efeito estufa funciona. O primeiro período de comércio estabeleceu com êxito a livre negociação de licenças de emissão em toda a UE, criou a infraestrutura necessária e desenvolveu um mercado dinâmico de carbono. Os benefícios ambientais da primeira fase podem ser limitados devido à atribuição excessiva de licenças em alguns Estados-Membros e alguns sectores, devido principalmente a uma dependência das projecções das emissões antes de os dados das emissões verificadas se tornarem disponíveis no âmbito do RCLE-UE. Quando a publicação dos dados de emissões verificadas para 2005 destacou essa “superalocação”, o mercado reagiu como seria esperado, baixando o preço de mercado das permissões. A disponibilidade de dados de emissões verificadas permitiu à Comissão assegurar que o limite para as dotações nacionais na segunda fase seja estabelecido a um nível que resulte em reduções reais das emissões.
Para além de sublinhar a necessidade de dados verificados, a experiência até à data demonstrou que uma maior harmonização no âmbito do RCLE-UE é imperativa para garantir que a UE atinja os seus objetivos de redução de emissões pelo menor custo e com distorções de concorrência mínimas. A necessidade de mais harmonização é mais clara no que diz respeito ao modo como é estabelecido o limite para as licenças de emissão globais.
Os dois primeiros períodos de comércio mostram também que os métodos nacionais amplamente divergentes de atribuição de licenças a instalações ameaçam a concorrência leal no mercado interno. Além disso, é necessária uma maior harmonização, clarificação e aperfeiçoamento no que diz respeito ao âmbito do sistema, ao acesso a créditos de projectos de redução de emissões fora da UE, às condições de ligação do RCLE-UE aos sistemas de comércio de emissões noutros locais e à monitorização, verificação e requisitos de relatórios.
Quais são as principais mudanças no EU ETS e a partir de quando elas serão aplicadas?
As alterações de projeto acordadas serão aplicadas a partir do terceiro período de comércio, ou seja, janeiro de 2013. Embora o trabalho preparatório seja iniciado imediatamente, as regras aplicáveis não serão alteradas até janeiro de 2013 para assegurar que a estabilidade regulatória seja mantida.
O EU ETS no terceiro período será um sistema mais eficiente, mais harmonizado e mais justo.
O aumento da eficiência é conseguido através de um período de comércio mais longo (8 anos em vez de 5 anos), um limite de emissões robusto e decrescente anual (redução de 21% em 2020 comparado a 2005) e um aumento substancial na quantidade de leilões. 4% na fase 2 para mais da metade na fase 3).
Foi acordada uma maior harmonização em muitos domínios, incluindo no que diz respeito à fixação de limites (um limite máximo a nível da UE em vez dos limites nacionais nas fases 1 e 2) e às regras para a atribuição gratuita a título transitório.
A equidade do sistema foi substancialmente aumentada pela passagem para regras de atribuição de licenças de emissão em toda a UE para instalações industriais e pela introdução de um mecanismo de redistribuição que permite aos novos Estados-Membros leiloar mais licenças.
Como o texto final se compara à proposta inicial da Comissão?
As metas climáticas e energéticas acordadas pelo Conselho Europeu da Primavera de 2007 foram mantidas e a arquitectura global da proposta da Comissão sobre o RCLE-UE permanece intacta. Ou seja, haverá um limite máximo a nível da UE sobre o número de licenças de emissão e este limite diminuirá anualmente ao longo de uma linha de tendência linear, que continuará para além do final do terceiro período de comércio (2013-2020). A principal diferença em relação à proposta é que o leilão de licenças será introduzido gradualmente.
Quais são as principais alterações em relação à proposta da Comissão?
Em resumo, as principais alterações feitas na proposta são as seguintes:
Alguns Estados-Membros podem beneficiar de uma derrogação facultativa e temporária à regra segundo a qual não devem ser atribuídos licenças de emissão a geradores de eletricidade a partir de 2013. Esta possibilidade de derrogação está à disposição dos Estados-Membros que preencham determinadas condições relacionadas com a interconexão da sua eletricidade. rede, quota de um único combustível fóssil na produção de electricidade e PIB / capita em relação à média da UE-27. Além disso, o montante de licenças gratuitas que um Estado-Membro pode atribuir às centrais eléctricas está limitado a 70% das emissões de dióxido de carbono das instalações pertinentes na fase 1 e a diminuições nos anos seguintes. Além disso, a atribuição a título gratuito na fase 3 só pode ser concedida a centrais eléctricas em funcionamento ou em construção, o mais tardar no final de 2008. Ver resposta à pergunta 15 infra. A directiva conterá mais pormenores sobre os critérios a utilizar para determinar os sectores ou subsectores considerados expostos a um risco significativo de fuga de carbono e uma data anterior de publicação da lista da Comissão sobre esses sectores (31 de Dezembro). 2009). Além disso, sujeito a revisão quando for alcançado um acordo internacional satisfatório, as instalações em todas as indústrias expostas receberão 100% de licenças gratuitas na medida em que usem a tecnologia mais eficiente. A alocação gratuita à indústria é limitada à participação das emissões dessas indústrias no total de emissões em 2005 a 2007. O número total de licenças alocadas gratuitamente a instalações em setores industriais declinará anualmente de acordo com o declínio do limite de emissões. Os Estados-Membros podem igualmente compensar certas instalações por custos de CO 2 repercutidos nos preços da electricidade se os custos do CO 2 os pudessem expor ao risco de fuga de carbono. A Comissão comprometeu-se a alterar as orientações comunitárias em matéria de auxílios estatais a favor do ambiente. Veja a resposta à questão 15 abaixo. O nível de leilões de licenças para a indústria não exposta aumentará de forma linear, como proposto pela Comissão, mas em vez de atingir 100% até 2020, atingirá 70%, tendo em vista atingir 100% até 2027. Tal como previsto Na proposta da Comissão, 10% dos subsídios para leilões serão redistribuídos dos Estados Membros com alta renda per capita para aqueles com baixa renda per capita, a fim de fortalecer a capacidade financeira destes últimos de investir em tecnologias amigas do clima. Foi adicionada uma provisão para outro mecanismo redistributivo de 2% das licenças de emissão em leilão, a fim de ter em conta os Estados-Membros que, em 2005, conseguiram uma redução de pelo menos 20% das emissões de gases com efeito de estufa em comparação com o ano de referência estabelecido pelo Protocolo de Quioto. A percentagem de receitas leiloadas que os Estados-Membros devem utilizar para combater e adaptar-se às alterações climáticas, principalmente na UE, mas também nos países em desenvolvimento, é aumentada de 20% para 50%. O texto prevê um complemento para o nível de uso permitido de créditos de IC / MDL no cenário de 20% para operadores existentes que receberam os orçamentos mais baixos para importar e usar tais créditos em relação a alocações e acesso a créditos no período 2008-2012. Novos setores, novos entrantes nos períodos 2013-2020 e 2008-2012 também poderão usar créditos. O montante total de créditos que poderão ser utilizados não excederá, no entanto, 50% da redução entre 2008 e 2020. Com base numa redução de emissões mais rigorosa no contexto de um acordo internacional satisfatório, a Comissão poderá permitir acesso adicional a RCE e URE. para os operadores do regime comunitário. Veja a resposta à questão 20 abaixo. O produto do leilão de 300 milhões de permissões da reserva de novos operadores será usado para apoiar até 12 projetos e projetos de demonstração de captura e armazenamento de carbono, demonstrando tecnologias inovadoras de energia renovável. Várias condições estão associadas a este mecanismo de financiamento. Veja a resposta à questão 30 abaixo. A possibilidade de optar por pequenas instalações de combustão, desde que sujeitas a medidas equivalentes, foi alargada a todas as pequenas instalações independentemente da actividade, o limiar de emissões aumentou de 10.000 para 25.000 toneladas de CO 2 por ano e o limiar de capacidade que instalações de combustão tem que cumprir, além disso foi elevado de 25MW para 35MW. Com estes limiares aumentados, a quota de emissões abrangidas que potencialmente seriam excluídas do sistema de comércio de emissões torna-se significativa e, consequentemente, foi adicionada uma provisão para permitir uma redução correspondente do limite de licenças a nível da UE.
Ainda haverá planos nacionais de alocação (NAPs)?
Não. Nos seus PAN nos primeiros (2005-2007) e no segundo (2008-2012) períodos de comércio, os Estados-Membros determinaram a quantidade total de licenças a emitir - o limite máximo - e como estas seriam atribuídas às instalações em causa. Esta abordagem gerou diferenças significativas nas regras de alocação, criando um incentivo para que cada Estado-Membro favoreça o seu próprio setor e tenha levado a uma grande complexidade.
A partir do terceiro período de comércio, haverá um único limite para toda a UE e as licenças serão atribuídas com base em regras harmonizadas. Os planos nacionais de atribuição não serão, portanto, mais necessários.
Como será determinado o limite de emissões na fase 3?
As regras para o cálculo do limite a nível da UE são as seguintes:
A partir de 2013, o número total de licenças diminuirá anualmente de maneira linear. O ponto de partida desta linha é a quantidade total média de licenças (fase 2 limite) a ser emitida pelos Estados Membros para o período 2008-12, ajustada para refletir o escopo ampliado do sistema a partir de 2013, bem como quaisquer instalações de pequeno porte Estados optaram por excluir. O fator linear pelo qual a quantidade anual deve diminuir é de 1,74% em relação ao limite da fase 2.
O ponto de partida para determinar o fator linear de 1,74% é a redução geral de 20% dos gases de efeito estufa em relação a 1990, o que equivale a uma redução de 14% em relação a 2005. No entanto, uma redução maior é exigida do EU ETS porque é mais barato reduzir as emissões nos sectores do RCLE. A divisão que minimiza o custo total de redução é:
uma redução de 21% nas emissões do setor RCLE-UE em relação a 2005 até 2020; uma redução de cerca de 10% em relação a 2005 para os sectores não abrangidos pelo RCLE-UE.
A redução de 21% em 2020 resulta em um teto ETS em 2020 de um máximo de 1720 milhões de permissões e implica um limite médio de 3ª fase (2013 a 2020) de cerca de 1846 milhões de permissões e uma redução de 11% em comparação com o limite da fase 2.
Todos os números absolutos indicados correspondem à cobertura no início do segundo período de negociação e, portanto, não levam em conta a aviação, que será adicionada em 2012, e outros setores que serão adicionados na fase 3.
Os valores finais para os limites anuais de emissões na fase 3 serão determinados e publicados pela Comissão até 30 de Setembro de 2010.
Como será determinado o limite de emissões além da fase 3?
O fator linear de 1,74% usado para determinar o limite da fase 3 continuará a ser aplicado além do final do período de comércio em 2020 e determinará o limite para o quarto período de comércio (2021 a 2028) e além. Pode ser revisto até 2025, o mais tardar. De fato, reduções significativas de emissão de 60% -80% em relação a 1990 serão necessárias até 2050 para alcançar o objetivo estratégico de limitar o aumento da temperatura média global a não mais que 2 ° C acima dos níveis pré-industriais.
Um limite de licenças de emissão para toda a UE será determinado para cada ano. Isto reduzirá a flexibilidade das instalações em causa?
Não, a flexibilidade para instalações não será reduzida de forma alguma. Em qualquer ano, as licenças de emissão a serem leiloadas e distribuídas devem ser emitidas pelas autoridades competentes até 28 de fevereiro. A última data para os operadores devolverem licenças é 30 de abril do ano seguinte ao ano em que as emissões ocorreram. Assim, os operadores recebem as permissões para o ano atual antes de terem que entregar as permissões para cobrir suas emissões do ano anterior. As tolerâncias permanecem válidas durante todo o período de negociação e quaisquer provisões excedentes podem agora ser "depositadas" para uso em períodos de negociações subseqüentes. Nesse aspecto, nada mudará.
O sistema permanecerá baseado em períodos de negociação, mas o terceiro período de negociação durará oito anos, de 2013 a 2020, em oposição a cinco anos para a segunda fase, de 2008 a 2012.
Para o segundo período de comércio, os Estados-Membros decidiram geralmente atribuir quantidades totais iguais de licenças para cada ano. A redução linear a cada ano a partir de 2013 corresponderá melhor às tendências esperadas de emissões no período.
O sistema de comércio de emissões da ue não consegue entregar
Expliquei na primeira parte que precisamos urgentemente de uma estratégia abrangente para realizar cortes acentuados nas emissões de gases de efeito estufa. De acordo com a ortodoxia econômica, a introdução dos mercados de carbono é a maneira mais eficaz de realizar isso (veja aqui). De fato, um imposto sobre carbono é um instrumento indefinidamente melhor - um imposto sobre carbono é muito mais simples e pode ser altamente efetivo. O problema com os mercados de carbono é que é impossível definir um preço que esteja em uma relação realista com os danos que os GEEs produzem. Os preços não podem ser determinados pela demanda e oferta, porque a poluição não é um bem comum (sua descrição de um produto é fictícia - veja abaixo). Afora isso, os mercados são caracterizados por relações de poder, assim como qualquer outra instituição social, e não conseguem contar com as preferências dos atores ficcionais (gerações futuras). Vamos dar uma olhada no ETS. Vamos explicar os impostos de carbono na parte 3.
O sistema de comércio de emissões da União Europeia.
O Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia (ETS) é o maior esquema de comércio de emissões de CO2 do mundo. Estabeleceu um limite jurídico global para as emissões de CO2 de mais de 11.000 centrais eléctricas e fábricas ("instalações") em 30 países e representa quase metade das emissões de CO2 da UE. Cada "instalação" recebe permissões para poluir, as quais são denominadas EUAs (European Union Allowances). O resto depende do mercado: quanto mais escassas essas licenças se tornam, mais seus preços sobem. Isso torna a poluição mais cara e estimula a redução de emissões. As instalações devem reportar suas emissões de CO2 e garantir que entreguem subsídios suficientes às autoridades para cobrir sua poluição. Se as emissões excederem o permitido por suas permissões, uma instalação deve comprar licenças de terceiros. Por outro lado, se uma instalação tiver um bom desempenho, ela poderá vender seus créditos restantes. Em teoria, isso permite que o sistema encontre a maneira mais econômica de reduzir as emissões sem intervenção significativa do governo - que é sempre o fio vermelho neoclássico.
Como o ETS funcionou? O preço das permissões aumentou mais ou menos constantemente até um nível máximo em abril de 2006, para cerca de 30 euros por tonelada de CO2 - de acordo com muitos economistas, esse é o limite mínimo para o sistema comercial se tornar efetivo. Posteriormente, os preços caíram e nunca se recuperaram. Em maio de 2006, os preços caíram para menos de 10 euros por tonelada. Um ano depois, em março de 2007, as permissões foram negociadas por € 1,2 por tonelada antes de cair para quase zero. Na Fase II, o preço do carbono subiu para mais de € 20 / tCO2 no primeiro semestre de 2008. Em seguida, caiu para € 13 / tCO2 no primeiro semestre de 2011 e, posteriormente, para € 6,76 em junho de 2012. Em janeiro de 2013 , o preço das EUA caiu para um recorde de fase II de € 2,81 - dez vezes mais baixo para fazer a diferença (veja aqui).
Figura 1: evolução do preço do carbono por tCO2 comparado aos impostos de carbono de acordo com Helm. Fonte: Bloomberg
O ETS reduziu as emissões de CO2? Segundo a Comissão Europeia, em 2010 os GEE de grandes emissores abrangidos pelo regime diminuíram em média 17.000 toneladas por instalação, um decréscimo de mais de 8% desde 2005. As emissões das instalações abrangidas pelo regime diminuíram 11,6% em 2005. 2009 (a drop of 246 MtCO2e), having fallen by around 5 per cent in 2008. However, as Oscar Reyes from Carbon Trade Watch writes, the figures need to be set against falls in production of electricity and industrial goods of 13.85 per cent in 2009 as a result of the financial crisis (see here and here). Germany consumed 4.8 percent less energy in 2011 than in 2008. This also made the prices of EUAs fall as industry required less allowances. The allocation of ETS permits was 159.5 MtCO2e higher in 2009 than the actual level of emissions (as Reyes says, this is roughly equivalent to the annual emissions of Spain (see here)).
The system did not function because the cap was much too high . This has always been the problem. Figures for 2010 show that emissions rose by over 3.5 per cent in 2010, compared to 2009 levels. The allocation of permits under the scheme was 3.2 per cent (57.4 MtCO2e) higher than the actual emissions measured from the ETS installations. The ETS miserably failed to deliver a consistently rising carbon price necessary for long-term, low-carbon investment. The third phase of the ETS will run from 2013 to 2020. The stated aim is to achieve a 20 per cent reduction in greenhouse gases by 2020 compared to 1990 levels (see here). As Reyes writes, this falls a long way short of what climate science suggests is needed to create significant impacts (see here).
According to UBS Investment Research, the ETS cost $287 billion through to 2011 and had an ‘almost zero impact’ on the volume of overall emissions in the European Union. According to the UBS research, the money could have resulted in more than a 40% reduction in emissions if it had been used in a targeted way, e. g. to upgrade power plants (see here – see also Ellerman and Convery in Pricing Carbon on this (here)). The World Wildlife Fund also found that there was no indication that the ETS had influenced longer-term investment decisions. The ETS has failed to reduce emissions. What it accomplished instead was that it rewarded major polluters with windfall profits, while undermining efforts to reduce pollution and achieve a more equitable and sustainable economy (see here, here and here). This is a direct consequence of the market approach.
All of this has very well been documented. Companies have consistently received generous allocations without having the obligation to cut emissions (see here). According to Reyes, power companies gained windfall profits estimated at €19 billion in phase I and up to €71 billion in phase II (see here). For the most part, this resulted in higher shareholder dividends. Very little of the ‘profits’ were invested in transformational energy infrastructure. The third phase of the ETS still significantly subsidises industry. Energy companies successfully lobbied for an estimated €4.8 billion in subsidies for Carbon Capture and Storage (CCS) and biofuels. There was lobbying everywhere (Reyes gives concrete examples here and here). The final agreement contained a surplus of pollution permits for the cement sector that rewards the continued use of dirty and outdated production methods.
Energy-intensive industry routinely received extremely generous allocations of permits – a structural surplus of between 20 and 30 per cent in the case of the steel sector (our competitive steel that needs protection from China’s ‘excess’ capacity, who’s government has the temerity to intervene in the economic process (see here)). Oscar Reyes and Denny Ellerman and Frank Convery (see here) estimate the value of this over-allocation to industry in phase II of the ETS at €6.5 billion (mainly for steel and chemicals) (see here). As if this is not already beyond belief, rules governing the entrance of new actors to the scheme resulted in generous awards of free certificates for hard lignite plants, which contributed to a ‘dash for coal’ in German power production. All of this – remember – in order to fight climate change.
What did the population get from the ETS? Higher prices. Reyes writes that fossil fuel refineries and the steel sectors routinely passed on the entire “cost” of EUAs – which they received for free – to consumers. The windfall profits received by these sectors in the first phase of the scheme were estimated at €14 billion. When the third phase of the ETS was announced, full auctioning was heralded as being around the corner and, with it, the end of subsidies. However, by the time the Directive was agreed upon, industry had clawed back most of its free permits. Such is the power of lobbying (see here and here).
Several researchers made the point that even if ETS’s caps would be tight, this would still only encourage the cheapest emissions reductions and would not lead to transformational changes in energy, industrial production and transport. Of course, the caps were nowhere tight. This is the reason why the scheme had so little impact on emissions. Even when, in 2011, Germany closed eight nuclear power plants and demand for coal power increased as a consequence, the falling trend of prices for EUAs did not reverse. In fact, it is worse: CO2 prices also fell because billions were spent on renewable energy (especially in Germany). This lowered the demand for allowances and thus their price and allowed coal to become more competitive. Perversely, the ETS sped up climate change.
Figure 2 : Cumulative total anthropogenic CO2 emissions from 1870 in gigatonnes of CO2 and corresponding temperature anomalies relative to 1861-1880. RCP stands for representative concentration pathways in climate modeling. This figure shows the gravity of the situation. There is no time to lose. Source: Arctic-blogspot.
Why did the ETS fail so spectacularly? Reyes’ overall conclusion leaves little room for doubt: ‘(T)he ETS is at the mercy of a complex interaction of state and corporate power. Those with the loudest voices have successfully pushed for rules that allow them to escape their responsibility to change industrial practices (…) (T)he history of emissions trading is littered with evidence that it helps companies and governments to pre-empt and delay making (…) structural changes. It is a fundamentally flawed system, setting up a system of property rights for continued pollution, and transposing environmental objectives into the kind of cost-benefit trade-offs that led to the problem of climate change in the first place’ (see here and here for similar conclusions).
The fundamentalism of the market approach.
A carbon tax would solve many problems and would potentially be extremely effective. But many issues need to be rethought: these questions are not primordially technical, they are inherently political. Karl Polanyi distinguished in the 1940s between ‘embedded’ and ‘disembedded’ economies. The latter arose with the commodification of labour and land and finalised when markets for goods, labour, land and capital became ‘autonomous.’ Instead of the economy being embedded in social relations, social relations became embedded in the ‘all-encompassing’ economic system.
Polanyi explains that this ‘great transformation’ took place during the years 1750–1850 in England (see here). This society was unprecedented in its extreme radicalism. It required the complete commodification of labour, land and money, a venture that Polanyi considered impossible. According to him, they cannot be commodified: ‘the postulate that anything that is bought and sold must have been produced for sale is emphatically untrue in regard to them’ (see here). The radicalism of laissez-faire liberalism lay in its attempt to treat labour, land and money as if they were commodities. Self-regulating markets would maximise outcomes.
Laissez-faire liberalism produced such catastrophic results that very fast protective legislation had to be introduced to deal with its excesses (at least at home and for example not in Ireland where more than a million people perished during the Famine – a direct consequence of laissez-faire (see here)). At home, even the most conservative, anti-social, forces rebelled against it. The project of the liberals was not economically (or socially or politically) sustainable for any length of time. After Word War I, market fundamentalism made another fateful bid to restore the self-regulation of the system by eliminating ‘interventionist’ policies in the spheres of world trade and monetary policy. The result was the collapse of the global economy and the rise of fascism and totalitarianism.
Today, we once again live through a retrograde era. Market fundamentalism made its third fateful attempt to organise societies on the basis of the miracles of ‘unrestrained markets’ and nothing else, certainly not governments, social concertation or democracy. Market fundamentalism led to an authoritarian, corporate state. Now almost everything needs to be fundamentally rethought, up to the most elementary level. Was Polanyi right (or mostly right) when he spoke about ‘the great transformation’? Is the value of a cow equal to the market price of her meat? Is the value of a human equal to the ‘price’ of his labour? Why do we think that carbon markets, which deal with pollution that no one wants, function like markets for products that are produced for sale? The fundamental barbarianism is that if everything has a price, nothing has intrinsic value. Those who think that the fight against climate change is a question of technological advances or social engineering (the dominant paradigm, by far) are deluding themselves.
You can read in part 3 about carbon taxes. A carbon tax is absolutely essential if we want to lower GHG emissions. Aside from the technical side, there is the normative argument that governments have the right to regulate economic behaviour. They have the right to tax companies out of the market if they pollute too much. This is, of course, easily said in a world in which many multinationals are much more powerful than many states. This is nonetheless what needs to happen. Since historically just 90 companies are responsible for two thirds of global CO2 emissions, we know where to start (see here).
The EU Emissions Trading Scheme has failed: “Time to scrap the ETS”
“No amount of structural tinkering will get away from the fact that the EU has chosen the wrong tool to reduce emissions in Europe. It is inherently too weak to get the EU to where it needs to be in the necessary timescale,” says Hannah Mowat from FERN. “The EU can no longer wait for the market to deliver.”
Mowat’s comment comes on the release of a report exposing the Myths of EU Emissions Trading Scheme. A press release about the report is posted below, and the report, “EU ETS myth busting: Why it can’t be reformed and shouldn’t be replicated”, can be downloaded here (pdf file, 1.3 MB). The report is published by several of the organisations that signed on to the “Time to scrap the ETS” declaration. So far, more than 130 organisations have signed the declaration – if your organisation wants to sign on, please send an email to scrap.the.ets@gmail.com.
Meanwhile, Climaxi is holding a Greenwash Circus in Gent on 20 April 2013. The EU ETS is currently in first place (by five votes). Place your vote here.
In February 2013, the European Parliament’s Environment Committee voted in favour of postponing (or backloading) the auctioning of 900 million pollution allowances. The allowances will be auctioned instead in 2019-2020. Although the aim of the proposal is to increase the price of carbon in the ETS, the market’s reaction to the February vote was a 20% slump in the price of EU allowances. Today, the European Parliament in Strasbourg will vote on whether the backloading proposal should be implemented.
Not all NGOs are opposed to either the backloading proposal or to the EU ETS. Yesterday, Greenpeace, Climate Action Network Europe and WWF put out a statement supporting the backloading proposal. But as Dave Keating writes on EuropeanVoice these NGOs are in an “awkward position”:
In every statement they put out regarding the vote they are at pains to point out that in itself, the backloading proposal is not nearly enough to save the ETS. On this all sides agree, even the Commission. The measure, put forward in July, was intended as a short-term fix that would go at least a little way toward restoring confidence in the ETS while a long-term solution was developed.
Several energy corporations also support the backloading proposal, including Shell, EDF, EnBW, Eon, Energie-Nederland, GE, and Statoil. They are joined by the Climate Markets and Invesment Association, Climate Change Capital, ClimateCare, The Carbon Neutral Company, and The Climate Group. In an advert in today’s Financial Times, 39 companies, with a total turnover of about €800 billion, write,
The current carbon price (circa €4/t) will not stimulate low-carbon investments or innovation. Without agreement on the backloading proposal the price will fall further thus threatening the long term survival of the ETS.
The ETS myths report highlights five myths associated with the EU’s carbon trading scheme:
Myth 1: “The EU ETS is the best tool for reducing emissions.”
Reality: Emissions rose in Phase I (2005–2007). In Phase II (2008–2012) decreases in emissions were not linked to EU ETS but rather to the economic crisis.
Myth 2: “The EU ETS acts as a major driver of investment in clean technologies and low-carbon solutions.”
Reality: Phases I & II of the EU ETS have not triggered transformational investment in sustainable renewable energy or low-carbon technology.
Myth 3: “The EU ETS is a system that is functioning as intended, and it is flexible.”
Reality: The EU ETS is a cumbersome, unresponsive mechanism which has failed to achieve its own objectives.
Myth 4: “The EU ETS is delivering cost-effective emissions reductions.”
Reality: The EU ETS has not been cost-effective for either the public or consumer purse.
Myth 5: “The positive thing is that the ETS is working.”
Reality: The EU ETS is a Fraudsters’ Paradise, fostering tax evasion, fraud, and other criminal activities.
Instead of pushing these myths and trying to “fix” the ETS, the report argues that the EU needs to apply “policy instruments that have been show to work, such as feed-in tariffs, redirecting public subsidies away from the fossil-fuel industry and towards low-carbon infrastructure, reducing consumption of energy, and improving energy efficiency”.
NGO report busts the myths of the Emissions Trading Scheme.
Why it must be replaced with direct action to reduce greenhouse gas emissions.
Brussels, April 15th – The European Parliament votes tomorrow on the European Commission’s proposal to backload 900 million emissions permits within the EU Emissions Trading Scheme (EU ETS). This vote assumes the EU ETS can be reformed, but ahead of the vote, a new report shows that the problems of the EU ETS are systemic and unresolvable. Keeping this failed system in place would further delay real action to reduce emissions in Europe.
The report “EU ETS myth busting: why it can’t be reformed and shouldn’t be replicated”, has been published by several signatory organisations[1] from the “Time to scrap the ETS” declaration. It looks at a number of claims made in defence of the EU ETS and shows why they are not valid.
A key myth is that is that the EU ETS has reduced greenhouse gas emissions. The slight decrease in emissions from 2008 and 2010 was in fact related to the economic crisis. There has been no real shift in the way energy is produced or used by industry. The EU ETS is incapable of triggering the transformation and regulatory actions necessary for a sustainable and just path that could be achieved through clear direct policies, explains the report.
“The vote on backloading is the wrong debate. No amount of structural tinkering will get away from the fact that the EU has chosen the wrong tool to reduce emissions in Europe. It is inherently too weak to get the EU to where it needs to be in the necessary timescale. To achieve its goal of keeping the increase in global warming within two degrees centigrade, itself totally inadequate, the EU can no longer wait for the market to deliver,” says Hannah Mowat from FERN.
Another myth busted in the report is that the EU ETS is a flexible and cost-effective tool to reduce emissions. “The question is, cost effective for whom? Businesses have managed to make windfall profits by passing costs onto consumers from permits to pollute which they got free of charge. In Phase I and II this was put down to market teething problems, but seven years on, these issues remain and are getting worse”, states Belén Balanyá, from Corporate Europe Observatory.
The report also pulls to pieces the idea of the EU ETS as an incentive to promote investment in cleaner energy solutions. It states that due to the massive over-allocation of permits, businesses have ensured that polluting has continued to be the cheapest option, and therefore, no noticeable investments were made in clean technologies or low-carbon solutions as a result of the ETS.
“The EU must acknowledge that the ETS experiment has not worked. Trying to fix this scheme will in fact close the door to effective and fair climate policies. We need to replace it with real action that will bring about a just transition away from fossil fuel dependence and that leaves future generations with a fair chance of avoiding uncontrollable climate change”, says Lyda Fernanda, from Transnational Institute.
For more information contact:
& # 8211; Hannah Mowat (FERN): +32 48 50 25 432.
& # 8211; Lyda Fernanda (TNI): +31 685086340.
& # 8211; Belén Balanyá (CEO): +31 633090386.
[1] Alianca Redes de Cooperacao Comunitaria Sem Fronteiros Asociacion Ambiente y Sociedad, (Colombia), All India Forum of Forest Movements – AIFFM (India), ATALC – Amigos de la Tierra América Latina y Caribe, Both ENDS (Netherlands), Carbon Trade Watch, CENSAT Agua Viva – Amigos de la Tierra Colombia, Centre for Civil Society (South Africa), COECOCEIBA – Amigos de la Tierra Costa Rica, Attac France, Corner House, Corporate Europe Observatory, CounterBalance, Earth Peoples, Ecologistas en Acción (Spain), FERN, Food and Water Watch Europe, Friends of Siberian Forests (Russia), FASE, Friends of the Earth Brazil, Friends of the Earth Canada, Global Forest Coalition, Green Cross Society, Indian Social Action Forum (India), JA! Justica Ambiental – Friends of the Earth Mozambue, Maryknoll Office for Global Concerns, Movimento Mulheres pela P@Z!, NESPON (India), New York Climate Action Group, Observatori del Deute en la Globalitzacio (Catalunya), Philippine Rural Reconstruction Movement, PIDHDD, Re:Common, REDES – Friends of the Earth Uruguay, SDE, School of Democratic Economics, Taller Ecologista, Timberwatch (South Africa), TNI, UKWIN, WISE, Woodland League, World Development Movement.
US Search Desktop.
Agradecemos seus comentários sobre como melhorar a Pesquisa do Yahoo. Este fórum é para você fazer sugestões de produtos e fornecer feedback atencioso. Estamos sempre tentando melhorar nossos produtos e podemos usar o feedback mais popular para fazer uma mudança positiva!
Se você precisar de assistência de qualquer tipo, visite nosso fórum de suporte à comunidade ou encontre ajuda individualizada em nosso site de ajuda. Este fórum não é monitorado por nenhum problema relacionado a suporte.
O fórum de comentários do produto do Yahoo agora exige um ID e uma senha válidos do Yahoo para participar.
Agora você precisa fazer login usando sua conta de e-mail do Yahoo para nos fornecer feedback e enviar votos e comentários para as ideias existentes. Se você não tiver um ID do Yahoo ou a senha do seu ID do Yahoo, inscreva-se para obter uma nova conta.
Se você tiver um ID e uma senha válidos do Yahoo, siga estas etapas se quiser remover suas postagens, comentários, votos e / ou perfil do fórum de comentários do produto do Yahoo.
Vote em uma ideia existente () ou publique uma nova ideia…
Idéias quentes Idéias superiores Novas ideias Categoria Status Meu feedback.
Xnxx vedios.
Trazer de volta o layout antigo com pesquisa de imagens.
sim: a única possibilidade (eu acho) enviar todas as informações para (alienvault.
Desinformação na ordem DVD.
Eu pedi DVD / Blueray "AL. A confidencial" tudo que eu consegui foi Blue ray & amp; um contato # para obter o DVD que não funcionou. Eu encomendo minha semana com Marilyn ____DVD / blue ray & amp; Eu peguei os dois - tolamente, assumi que o mesmo se aplicaria a L. A.___ETC não. Eu não tenho uma máquina de raio azul ----- Eu não quero uma máquina de raio azul Eu não quero filmes blueray. Como obtenho minha cópia de DVD de L. A. Confidential?
yahoo, pare de bloquear email.
Passados vários meses agora, o Yahoo tem bloqueado um servidor que pára nosso e-mail.
O Yahoo foi contatado pelo dono do servidor e o Yahoo alegou que ele não bloquearia o servidor, mas ainda está sendo bloqueado. CEASE & amp; DESISTIR.
Não consigo usar os idiomas ingleses no e-mail do Yahoo.
Por favor, me dê a sugestão sobre isso.
Motor de busca no Yahoo Finance.
Um conteúdo que está no Yahoo Finance não aparece nos resultados de pesquisa do Yahoo ao pesquisar por título / título da matéria.
Existe uma razão para isso, ou uma maneira de reindexar?
Procure por "turkey ******" imagens sem ser avisado de conteúdo adulto ou que o mostre.
O Yahoo está tão empenhado em atender os gostos lascivos das pessoas que nem posso procurar imagens de uma marca de "peitos de peru" sem ser avisado sobre conteúdo adulto? Apenas usar a palavra "******" em QUALQUER contexto significa que provavelmente vou pegar seios humanos em toda a página e ter que ser avisado - e passar por etapas para evitá-lo?
Aqui está minha sugestão Yahoo:
Invente um programa de computador que reconheça palavras como 'câncer' ou 'peru' ou 'galinha' em uma frase que inclua a palavra '******' e não assuma automaticamente que a digitação "***** * "significa que estou procurando por ***********.
Descobrir uma maneira de fazer com que as pessoas que ESTÃO procurando *********** busquem ativamente por si mesmas, sem assumir que o resto de nós deve querer ************************************************ uma palavra comum - ****** - que qualquer um pode ver qualquer dia em qualquer seção de carne em qualquer supermercado em todo o país. :(
O Yahoo está tão empenhado em atender os gostos lascivos das pessoas que nem posso procurar imagens de uma marca de "peitos de peru" sem ser avisado sobre conteúdo adulto? Apenas usar a palavra "******" em QUALQUER contexto significa que provavelmente vou pegar seios humanos em toda a página e ter que ser avisado - e passar por etapas para evitá-lo?
Aqui está minha sugestão Yahoo:
Invente um programa de computador que reconheça palavras como 'câncer' ou 'peru' ou 'galinha' em uma frase que inclua a palavra '******' e não assuma automaticamente que a digitação "***** * "significa que estou procurando por mais ...
Por que, quando eu faço login no YahooGroups, todos os grupos aparecem em francês ?!
Quando entro no YahooGroups e ligo para um grupo, de repente tudo começa a aparecer em francês? O que diabos está acontecendo lá ?! Por alguma razão, o sistema está automaticamente me transferindo para o fr. groups. yahoo. Alguma ideia?
consertar o que está quebrado.
Eu não deveria ter que concordar com coisas que eu não concordo com a fim de dizer o que eu acho - eu não tive nenhum problema resolvido desde que comecei a usar o Yahoo - fui forçado a jogar meu antigo mensageiro, trocar senhas, obter novas messenger, disse para usar o meu número de telefone para alertar as pessoas que era o meu código de segurança, receber mensagens diárias sobre o bloqueio de yahoo tentativas de uso (por mim) para quem sabe por que como ele não faz e agora eu obter a nova política aparecer em cada turno - as empresas costumam pagar muito caro pela demografia que os usuários fornecem para você, sem custo, pois não sabem o que você está fazendo - está lá, mas não está bem escrito - e ninguém pode responder a menos que concordem com a política. Já é ruim o suficiente você empilhar o baralho, mas depois não fornece nenhuma opção de lidar com ele - o velho era bom o suficiente - todas essas mudanças para o pod de maré comendo mofos não corta - vou relutantemente estar ativamente olhando - estou cansado do mudanças em cada turno e mesmo aqueles que não funcionam direito, eu posso apreciar o seu negócio, mas o Ameri O homem de negócios pode vender-nos ao licitante mais alto por muito tempo - desejo-lhe boa sorte com sua nova safra de guppies - tente fazer algo realmente construtivo para aqueles a quem você serve - a cauda está abanando o cachorro novamente - isso é como um replay de Washington d c
Eu não deveria ter que concordar com coisas que eu não concordo com a fim de dizer o que eu acho - eu não tive nenhum problema resolvido desde que comecei a usar o Yahoo - fui forçado a jogar meu antigo mensageiro, trocar senhas, obter novas messenger, disse para usar o meu número de telefone para alertar as pessoas que era o meu código de segurança, receber mensagens diárias sobre o bloqueio de yahoo tentativas de uso (por mim) para quem sabe por que isso acontece e agora eu recebo a nova política em cada turno - as empresas costumam pagar muito pela demografia que os usuários fornecem para você ... mais.
The eu emissions trading system failing to deliver
Read transcripts of debates in both Houses.
Produced by Commons Library, Lords Library and Parliamentary Office Science and Technology.
Search for Members by name, postcode, constituency and party.
Learn about their experience, knowledge and interests.
Celebrating people who have made Parliament a positive, inclusive working environment.
Four staff networks for people to discuss and consider issues.
2018 marks 100 years since some women, and all men, could vote. Find out how you can join in.
Sign up for the Your Parliament newsletter to find out how you can get involved.
Take a tour of Parliament and enjoy a delicious afternoon tea by the River Thames.
See some of the sights you’ll encounter on a tour of Parliament.
Book a school visit, classroom workshop or teacher-training session.
Access videos, worksheets, lesson plans and games.
Friends of the Earth Europe.
The EU Emissions Trading System: failing to deliver.
Europe's Emissions Trading System - the EU-ETS - which was launched in 2005 has so far been an abject failure. Reliance on the ETS means Europe will continue to fail to meet its share of the climate challenge. Furthermore, the EU's preoccupation with carbon markets is also obstructing other certain measure for reducing emissions.
Related Issues.
Copyright Friends of the Earth Europe.
Plant-based fuels from agriculture. Also known as biofuels.
Genuine, just solutions to climate change.
Energy efficiency and its benefits.
Oil and gas exploration, and mining.
Delivering a just transition to a 100% renewable, no nuclear, super energy-efficient, zero-fossil-fuel Europe by 2030.
Clean alternatives to fossil fuels.
Making companies accountable for harm they cause anywhere in the world.
When EU and international policy-making is overly influenced by business and interest groups.
The weakening of vital protections to please big business.
What’s at stake in negotiations for EU-US and EU-Canada trade agreements.
Getting banks to take responsibility for social and environmental risks.
Delivering a just transition to a 100% renewable, no nuclear, super energy-efficient, zero-fossil-fuel Europe by 2030.
EU Structural and Cohesion funds, principally for central and eastern Europe.
Food and farming in Europe and its global impacts.
Plant-based fuels from agriculture. Also known as biofuels.
Genetically modified crops and organisms.
Measuring Europe’s land footprint and tackling the drivers of land grabbing.
Standing up for our right to nature.
What’s at stake in negotiations for EU-US and EU-Canada trade agreements.
Oil and gas exploration, and mining.
Measuring Europe’s land footprint and tackling the drivers of land grabbing.
Rethinking plastic, and reducing, reusing and recycling resources.
Europe’s consumption of land, materials, water and carbon.
Carbon trading ETS, RIP?
The failure to reform Europe’s carbon market will reverberate round the world.
ícone da edição impressa Edição Impressa | Finanças e economia.
THE world’s largest carbon market has been holed below the water line. On April 16th the European Parliament voted to reject an attempt to bolster Europe’s flagship environmental programme, the Emissions Trading System (ETS). Carbon prices, already low, plunged. The emerging network of global carbon trading and European climate policy as a whole could sink.
The ETS has long been a mess. It is a cap-and-trade scheme in which permits to emit carbon—about 16 billion tonnes-worth in 2013-20, or roughly half the European Union’s total carbon emissions—are allocated to firms and can then be traded between them. Partly because recession has reduced industrial demand for the permits, and partly because the EU gave away too many allowances in the first place, there is massive overcapacity in the carbon market. The surplus is 1.5 billion-2 billion tonnes, or about a year’s emissions. Prices had already fallen from €20 ($30) a tonne in 2011 to €5 a tonne in early 2013.
Faça o upgrade da sua caixa de entrada e receba nosso Daily Dispatch e as Editor's & # x27; s Picks.
Últimas histórias.
America, Britain and France strike Syria.
Os republicanos são menos divididos em questões culturais do que os democratas.
Um processo judicial de perda auditiva levanta questões sobre o dever de cuidado das orquestras.
An Asian religion gains popularity in the New World.
Como as mulheres americanas ficaram presas na cozinha.
Abordagem inovadora do Senegal à prostituição.
So the European Commission, the EU’s executive arm, hatched a plan to take 900m tonnes of carbon allowances off the market now and reintroduce them later, when—it was hoped—demand would be stronger (the proposal is referred to as “backloading”). It was this plan that the European Parliament rejected by 334 votes to 315, sending the price lower still. On April 17th it stood at just €2.75 (see chart below).
In theory the backloading proposal is not dead. MEPs also voted to send the issue back to the parliament’s environment committee for more debate. That committee had approved the proposal in February; it is possible that the same idea could pop up again. The commission could suggest new reforms. In the words of one supporter of backloading, the idea was “damn silly” in itself but “the only way of testing the waters for necessary structural measures”—such as slimming the list of industries exempt from the requirements to buy ETS carbon permits.
The trouble is that neither the parliamentary committee nor the commission can do anything unless significant numbers of MEPs change their minds. That seems unlikely in the short term, not least because of opposition to reforming the trading scheme from Europe’s largest companies, especially energy-intensive ones such as chemicals firms. They complain that the ETS is imposing higher costs on them and they do not want carbon prices artificially raised.
More profound reforms—even assuming they could be negotiated—would take years because they would have to be approved by all 27 EU governments. (One of the reasons for trying to reform the ETS though backloading was that this could be done by administrative order.) For the time being, therefore, carbon permits seem set to remain, in the phrase of the secretary-general of EURELECTRIC, an electricity providers’ association, “junk bonds”.
That will have profound consequences. Over the past few years more than a dozen countries and regions have followed the EU in establishing or proposing cap-and-trade schemes. They include Australia, South Korea, California and several Chinese provinces. The travails of the ETS will not stop this process: China’s new leaders are committed to reining in their country’s vast carbon emissions and think a cap-and-trade scheme is essential.
But the European Parliament’s vote might change the design of new schemes. China might (for example) keep price fluctuations within a narrow band by setting floor and ceiling prices, as California does. “It [the ETS] may well become an example of what not to do,” says Jeff Swartz of the International Emissions Trading Association, a lobby group. Where China leads, countries like Brazil and Turkey will follow. In a new world of carbon trading, the ETS will not be the scheme that others copy.
The vote will also make getting a world carbon price harder. Carbon does harm globally. There is a logic to having a global price for it. You could inch towards such a price by linking together the various cap-and-trade schemes, allowing permits issued by one market to be traded in another. But California’s most recent auction (in February) sold carbon allowances at $13.62 a tonne—three times the current European price. If EU prices stay low and California linked up with the ETS, the state would get a lower “pollution price” than its scheme is designed to provide. More likely, carbon markets would remain separate, denying firms a single price signal.
In Europe itself cheaper carbon makes heavily polluting coal more attractive than cleaner gas. This is encouraging power generators to switch from gas to coal, and to build more coal-fired power stations than they would otherwise do. According to World Resources Institute, a think-tank in Washington, DC, European countries are planning 69 new coal plants, with a capacity of over 60 gigawatts, almost as much as France’s nuclear-power capacity.
The broader question is what effect the travails of the ETS will have on European climate policies generally. The ETS is the only EU-wide environmental instrument. This week’s vote sends a signal that Europeans are more concerned about the costs of that flagship policy than about its benefits—and that signal will influence national climate policies, too, on things like renewable energy. That does not mean the whole edifice of EU climate policy is about to crumble, as some environmentalists fear. But it does mean policymaking will shift more to the national level, making “European” policy, and perhaps prices, less European and more German, British or Spanish. Europe has long claimed to be leading the global debate on climate change. After the ETS vote, that boast rings hollow.
Clarification: Mr Swartz has asked us to make clear that he is referring solely to the European Union's Emissions Trading System as an example of what not to do. The International Emissions Trading Association strongly supports emissions trading in general. We are happy to do so.
EU emissions trading: 5 reasons to scrap the ETS.
Every time the EU Emissions Trading System (ETS) fails to reduce emissions, the politicians and businesses who promote the scheme reach for their Samuel Beckett: “Try again, fail again, fail better.”
The ETS has now been running for over a decade and there remains precious little sign that it has brought about reductions in greenhouse gas emissions. On 15 July, the European Commission published a legislative proposal to revise the ETS after 2020. This is “more evolution than revolution,” according to Miguel Arias Cañete, Commissioner for Climate Action and Energy. More of the same might have been a better description.
As EU Environment Ministers met today (26 October), talk of “carbon leakage” was again at the centre of the discussion. The Commission proposal would change the rules on how free emissions allowances will be allocated, updating more regularly their distribution across different industrial sectors. But new technical formulas and reviews cannot disguise the simple fact that carbon leakage - the perceived risk that caps on EU emissions could price business out of Europe and into less regulated markets, contributing to an overall increase in greenhouse gas emissions – is not happening. The most thorough study of the issue, funded by the Commission itself, is unequivocal: “We found no evidence for any carbon leakage.”
As the debate on reforming the ETS starts once again, it is worth recalling the woeful record of emissions trading to date. Here are five reasons why the ETS should be scrapped rather than extended to 2030 and beyond.
1. The ETS has not substantially reduced emissions.
The EU's greenhouse gas emissions have fallen in the decade since the ETS began operating, including in the sectors covered by the scheme, but there is little evidence that emissions trading caused these reductions. Electricity generation accounts for the majority of emissions covered by the ETS, but reductions in this sector are largely the result of other environmental policies, notably feed-in tariffs and green certificates. More generally, analysis of economy-wide drivers of changing levels of greenhouse gas emissions has shown that reductions in ETS sectors can be explained almost entirely by a combination of increases in renewable energy, the economic downturn post-2008, improved energy efficiency, and fuel switching (from coal to gas) in response to other policies and economic variables.
2. The EU ETS is used to undermine other climate and emissions control policies.
“Hey! Commission! Leave those emissions alone. they're already covered by emissions trading.” That's the favourite refrain of business lobbyists in the face of proposed environmental regulations, and time and again it has worked. The EU's Integrated Pollution Prevention and Control (IPPC) Directive was modified to explicitly exclude CO2 emission limits for the “installations” (power stations and industrial plants) which are covered by the EU ETS amid fears that it could lead to energy efficiency improvements, reducing demand for emissions allowances and in so doing weaken carbon prices. Similarly, the revision of the Energy Taxation Directive was weakened (and ultimately abandoned) for fear of affecting carbon prices, and loopholes that exempt aviation and shipping fuels from minimum tax rates were maintained on account of the ETS. Leaked UK government documents showed that it sought to weaken energy efficiency measures and renewable energy targets on the grounds that these could collapse the carbon price. In another notorious case, the Commission's Directorate-General (DG) on Climate Action warned against tougher energy efficiency measures for fear that these could collapse the carbon price.
3. The ETS sets a ceiling on climate ambition.
The ETS ensures that greenhouse gas emissions targets are treated as a ceiling on climate ambition rather than a floor. There is no incentive for countries to put in place policies that would encourage companies to over-achieve the target because that opens space for companies in other countries to emit more. The flood of allowances in the system makes it relatively painless to avoid domestic action by cheaply purchasing emissions allowances from elsewhere. To date, the net result has been “cancelling out the abatement that is being delivered by other policies such as the Renewable Energy Supply Directive and the Energy Efficiency Directive.”
The failure of the ETS has been compounded by the fact that the EU’s current emissions target of 20 per cent emissions reductions by 2020 is widely acknowledged to be too low, generating a massive surplus of emissions allowances that will undermine the system well past 2020. A new Market Stability Reserve temporarily removes some of these emissions allowances, but does not cancel them. After these removals are accounted for, an estimated 2.3 billion surplus allowances could remain in use in the ETS by 2020.
4. The EU ETS has not been cost-effective and has subsidised polluters at tax payers' expense.
The EU ETS has consistently seen businesses pass on carbon “costs” to consumers that in reality were never incurred in the first place. A handful of large companies have gained (tens of) billions of euros in unearned profits this way, various academic studies have shown. The power sector has benefitted the most, although there is increasing evidence that industrial sectors (especially oil refineries) have engaged in similar pricing tricks.
Heavy industry has also gained considerably from a surplus of emissions allowances, with ten of the largest firms in the steel and cement sector holding onto excess permits worth over €4 billion in the second phase of the scheme.
A further source of inefficiency – and unearned profit – relates to changes state aid rules, which mean public money can be used to pay back industry for the increased electricity costs that result from the profiteering described above. The aluminium, steel, paper and chemicals sectors can all claim up to 85 per cent of these cost increases in the form of state aid (a figure that falls to 75 per cent from 2019).
The free allocation of emissions allowances is set to continue. It should be recalled that this is a major reversal. In January 2008, the Commission announced that these free allocations would end by 2020. Yet the current “reform” proposal keeps to the current formula of 43 per cent of emissions allowances being handed out for free until at least 2030. The Impact Assessment of this proposal suggests that free permits handed out this way could be worth an estimated €160 billion. That is nothing short of scandalous.
5. The ETS remains susceptible to fraud and gaming.
All commodity markets contain some illegal activity, but carbon markets have been particularly susceptible to fraud. One key reason is the nature of the commodity being traded. Carbon, unlike corn or oil, is not a tangible product. Carbon permits are a “permission to pollute in the future”, which tends to be estimated by proxy rather than actually measured. Even after a €5 billion VAT fraud, and further scandals involving stolen and re-used allowances, the financial side of the ETS remains under-regulated according to the EU Court of Auditors. The legal definition of emission allowances is not sufficiently clear, the Registry of allowances lacks adequate fiduciary controls, and there is poor cooperation between the Commission and national financial regulators.
Комментарии
Отправить комментарий